“Falei, sim”, confirmou Rivellino à revista Placar daquela semana. “Encostei no Papagaio e disse a ele que o empate estava bom para os dois times e que classificaria o meu.” Nas semifinais, o Corinthians perdeu para o Botafogo, por 2 a 1, no Maracanã. E desperdiçou a chance de decidir o Brasileiro de 72 com o Palmeiras.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
UM ACORDO DE CRAQUES!
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
ROBERTÃO DE 68!
Nas duas rodadas seguintes, o Santos faz 3 a 0 no Palmeiras, 2 a 1 no Vasco e fica com a taça. O Inter perde outra, de 3 a 2 para o Vasco, mas graças aos 3 a 0 sobre o Palmeiras, na última rodada, encerra sua campanha com um saldo de gols melhor que o dos rivais, e fica com o vice-campeonato no Robertão de 68.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
DR. SÓCRATES MARCA PARA O SANTOS CONTRA O GRÊMIO!
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
HÁ 20 ANOS, ROBERTO DINAMITE ERA DA LUSA!
Aos 35 anos, Carlos Roberto de Oliveira, maior artilheiro da história vascaína e atualmente presidente do clube, deixava a equipe onde iniciou a carreira para defender a Portuguesa por um curto empréstimo de quatro meses. Naquele período, ajudou a Lusa a cumprir uma honrosa campanha na primeira divisão nacional: a Portuguesa foi a sétima colocada do Brasileiro de 1989, com 7 vitórias, 6 empates e 5 derrotas nos 18 jogos que disputou. O campeão foi justamente o Vasco, ex-time de Roberto, derrotando o São Paulo na final por 1 a 0, com um gol de Sorato. Depois da Portuguesa, Roberto Dinamite retornou ao Vasco, teve ainda uma rápida passagem pelo Campo Grande, em 1991, e voltou uma vez mais a São Januário, para encerrar a carreira, em 1993. Nove dos 190 gols que fazem de Roberto Dinamite o maior artilheiro da história do Brasileiro até hoje foram marcados com a camisa da Portuguesa, nos 17 jogos que ele disputou pela Lusa no campeonato de 1989.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
OS 60 ANOS DO SANTISTA EDU!
Edu nasceu em Jaú, no interior de São Paulo, onde começou a jogar pelo XV de Novembro local. De lá, transferiu-se para o Santos, para jogar ao lado de Pelé e conquistar as maiores glórias de sua carreira. Foi quatro vezes campeão paulista, em 1967, 1968, 1969 e 1973, e ganhou o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Robertão) em 1968. Habilidoso, grande driblador, aos 16 anos Edu já disputava a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, pela Seleção. Aos 20, sagrava-se tricampeão mundial no México, em 1970, como reserva. Participou, ainda, da Copa de 1974, porém, devido à tendência para engordar, teve a carreira abreviada. Aos 28 anos, ganhou pelo Corinthians o histórico título paulista de 1977, embora na época da decisão seu contrato já estivesse rescindido. Edu jogou ainda no Monterrey, do México, e no São Cristóvão, do Rio.16 anos e dez meses tinha Edu quando vestiu a camisa da Seleção Brasileira pela primeira vez, na goleada por 4 a 1 sobre a Polônia, em um amistoso, no dia 5 de junho de 1966. Recorde de precocidade que permanece em pé até hoje.
sábado, 1 de agosto de 2009
EM FASE DE REESTRUTURAÇÃO, VASCO CELEBRA 35 ANOS DE SEU PRIMEIRO TÍTULO BRASILEIRO!
O CAMINHO SUPREENDENTE ATÉ O TÍTULO:
Na primeira fase do campeonato, os 40 times foram divididos em dois grupos de 20. O Vasco caiu no Grupo A e teve uma campanha regular, ficando apenas na sétima colocação, com 22 pontos. Na segunda fase, as equipes foram divididas em quatro chaves de seis, com os vascaínos presentes no Grupo 2 com Corinthians, Atlético-MG, Vitória, Nacional-AM e Operário-MS. Nesta fase, o time começou a se destacar e mostrar que tinha mais valor do que era apontado pelos críticos. Conseguiu a primeira colocação, vencendo três partidas e empatando outras duas. O desempenho lhe garantiu uma vaga no quadrangular final, ao lado de Cruzeiro, Internacional e Santos.
Na última fase da competição, os times se enfrentariam em turno único. Quem tivesse mais pontos seria o campeão. A primeira prova de fogo era o Santos, que além de Pelé, em seu último ano na Vila Belmiro, contava ainda com os também campeões mundiais em 70 Clodoaldo e Edu, além de Cejas e Marinho Peres. Aos 15 minutos do primeiro tempo, Luís Carlos abriu o placar para os cariocas no Maracanã. Aos 30 minutos do segundo tempo, Pelé empatou o jogo em cobrança de falta. A situação ficava tensa para os mais de 97 mil torcedores que incentivavam o Vasco. Mas faltando apenas quatro minutos para o fim, Roberto Dinamite fez o gol que garantiu a suada vitória por 2 a 1.
Veio então a última partida contra o Internacional, no dia 28 de julho. Bastava uma vitória para que vascaínos conquistassem o título. Mais de 110 mil torcedores compareceram ao Maracanã. E a missão parecia até fácil no início. Nos primeiros vinte minutos, 2 a 0, gols de Roberto e Zanata. No intervalo de jogo, a taça parecia ter caminho certo. Mas o Inter não era adversário para ser subestimado. Veio o segundo tempo, e Lula e Escurinho empataram a partida para os gaúchos. Um balde de água fria na torcida cruzmaltina. O Cruzeiro vencera o Santos por 3 a 1 no Morumbi e se igualara ao Vasco em pontos. Como previa o regulamento, o troféu teria de ser disputado em um jogo extra.
A POLÊMICA DECISÃO DO BRASILEIRO DE 74:
Como o Cruzeiro tinha a melhor campanha do Brasileiro, a partida seria disputada no Mineirão, segundo o regulamento. Mas este, no artigo 59, também informava que se houvesse qualquer tipo de agressão de dirigentes ou torcedores ao árbitro, a tabela do campeonato seria mudada, de modo a inverter o mando dos três jogos seguintes da equipe infratora. A diretoria do Vasco, baseada neste artigo, pediu a mudança do local da partida do Mineirão para o Maracanã. A CBD (entidade que precedeu a CBF) decidiu esperar pelo julgamento de Carmine Furletti e Hilton Chaves para dar o veredito. Os dirigentes celestes acabaram por aceitar a mudança antes mesmo do julgamento.
No dia 1º de agosto, as equipes entraram no Maracanã sob os olhares de 112 mil torcedores. Como era de se esperar, foi uma partida nervosa, marcada por lances polêmicos. O Vasco teve um gol anulado de Jorginho Carvoeiro no primeiro tempo, em impedimento duvidoso. O Cruzeiro também teve um gol não validado de Zé Carlos, nos últimos minutos de jogo, em impedimento inexistente.
Mas também aconteceram lances de emoção e de qualidade técnica por parte dos jogadores. Aos 14 minutos do primeiro tempo, em uma cobrança de falta ensaiada, Zanata rolou para o chute de Fidélis. No meio do caminho, Ademir mandou para dentro do gol: 1 a 0 Vasco. No segundo tempo, o Cruzeiro empatou aos 19 minutos, em uma bomba de Nelinho. Aos 33, porém, o ponta Jorginho Carvoeiro recebeu ótimo passe de Alcir Portela, disputou a bola com o goleiro Vitor e se esticou todo para mandar para dentro da rede: 2 a 1. O Maracanã explodia em festa. O apito final sacramentou o primeiro título de um time carioca no Campeonato Brasileiro e o início de uma trajetória de muitas glórias vascaínas no cenário nacional.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
CARECA PERDEU DOIS PÊNALTIS NUM SÃO PAULO E GRÊMIO!
Aquele jogo, porém, acabou entrando para a história por causa dos dois pênaltis perdidos pelo São Paulo. Duas vezes Careca bateu, e duas vezes o goleiro gremista Remi defendeu. Aquele jogo acabou 2 a 2, e Careca ainda demoraria um pouco mais para se consagrar como um dos maiores craques do tricolor em todos os tempos.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
HÁ 80 ANOS, NASCIA JÚLIO BOTELHO!
“Cheguei a ter medo no vestiário. Chorei. Na hora do Hino Nacional, mal conseguia ver, porque as lágrimas me deixavam cedo.” (Júlio Botelho, sobre o jogo em que entrou em campo vaiado e saiu consagrado..)O Brasil havia se sagrado campeão mundial na Suécia, um ano antes, com grandes atuações do ponta-direita Garrincha, fluminense de nascimento e titular do Botafogo. Por isso, quando os alto-falantes do Maracanã anunciaram o nome de Julinho no lugar do ídolo carioca, ouviu-se uma das maiores vaias da história do estádio. As vaias, porém, transformaram-se em aplausos quando Julinho marcou o primeiro gol, logo aos 2 minutos, e, depois, fez a jogada do segundo, marcado por Henrique, aos 28. Àquela altura, porém, Júlio Botelho já era um jogador consagrado, que havia disputado a Copa do Mundo de 1954 pela Seleção. Iniciou a carreira no Juventus, em 1950, passando logo depois para a Portuguesa, onde ficou até 1955. Na Fiorentina, da Itália, foi considerado o principal jogador do time campeão italiano em 1956. De volta ao Brasil, defendeu o Palmeiras até 1967, sagrando-se campeão paulista em 1959 e 1963, do Rio-São Paulo em 1965 e da Taça Brasil em 1960. 31 jogos e 13 gols fez o ponta-direita Júlio Botelho pela Seleção Brasileira, três deles na Copa do Mundo de 1954, na Suíça, em que marcou dois gols. Pela Seleção, Julinho foi também campeão pan-americano, em 1952, da Copa Roca e da Taça do Atlântico, em 1960.
terça-feira, 28 de julho de 2009
PORTUGUESA E GUARANI, UM JOGO DE RIVALIDADE E TRADIÇÃO!
A partida ficou interrompida por seis minutos, até que Zenon, finalmente, conseguiu cobrar o pênalti. E ampliar a vitória do Guarani para 3 a 0.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
CORINTHIANS E VITÓRIA NA RETA FINAL DO BRASILEIRO DE 93
2º jogo da decisão do campeonato brasileiro de 1993 entre Palmeiras e Vitória
quarta-feira, 22 de julho de 2009
SANTOS E ATLÉTICO PARANAENSE JÁ JOGARAM NO IBIRAPUERA
terça-feira, 21 de julho de 2009
OS 95 ANOS DA SELEÇÃO BRASILEIRA
Naquele 21 de julho de 1914, a Seleção Brasileira entrou em campo pela primeira vez em sua história com Marcos (Fluminense), Píndaro (Flamengo) e Nery (Flamengo); Lagreca (São Bento-SP), Rubens Salles (Paulistano) e Rolando (Botafogo-RJ); Abelardo (Botafogo-RJ), Oswaldo Gomes (Fluminense), Friedenreich (Ypiranga-SP), Osman (América-RJ) e Formiga (Ypiranga-SP). O capitão era Rubens Salles, que formava a comissão técnica junto com Sílvio Lagreca. Osvaldo Gomes, aos 28 minutos do primeiro tempo, marcou o primeiro de todos os gols da Seleção Brasileira. Osman, aos 36, também na primeira etapa, fechou o placar em 2 a 0. Estima-se que ente 3.000 e 5.000 pessoas tenham presenciado aquele jogo no estádio do Fluminense. Dois meses depois, em 20 de setembro daquele mesmo ano, o Brasil realizava seu primeiro jogo considerado oficial (contra outra seleção): derrota para a Argentina por 3 a 0, no campo do Gimnasia y Esgrima, em Buenos Aires, em um amistoso.
sábado, 18 de julho de 2009
1ª VEZ NA HISTÓRIA DO CAMPEONATO BRASILEIRO
O TETRA FAZ 15 ANOS
quarta-feira, 24 de junho de 2009
CRUZEIRO X GRÊMIO!
terça-feira, 23 de junho de 2009
MURICY RAMALHO NÃO SUPERA TELÊ!
Mineiro de Itabirito, onde nasceu em 26 de julho de 1931, Telê Santana da Silva foi ponta-direita do Fluminense, do Guarani e do Vasco. Mas foi como técnico, principalmente na Seleção Brasileira nas Copas de 1982 e 1986 e no São Paulo, que atingiu o auge de sua carreira. Já havia tido uma primeira passagem pelo Tricolor, em 1973, e retornou no meio do Brasileiro de 1990, para substituir Pablo Forlán, levando a equipe ao vice-campeonato. No ano seguinte, 1991, Telê foi campeão brasileiro e paulista pelo São Paulo. Em 1992 e 1993, ganhou o bicampeonato da Libertadores e do Mundial Interclubes, além de ser bicampeão paulista. Ganhou ainda uma Supercopa Libertadores, em 1993, e duas Recopas Sul-Americanas, em 1993 e 1994, antes que uma isquemia cerebral o afastasse do cargo. 360 jogos fez Muricy Ramalho no comando do São Paulo, com 194 vitórias, 100 empates e 66 derrotas. Telê, em 410 jogos, ganhou 197, empatou 122 e perdeu 91.
terça-feira, 28 de abril de 2009
HÁ 40 ANOS SURGIA O PORCO!
O episódio motivou a criação do apelido de Porco, pela torcida corintiana. E tempos mais tarde, em 29 de outubro de 1986 no jogo Palmeiras 1 Santos 0, no estádio do Pacaembu, a torcida alviverde assumiu definitivamente o Porco no lugar da mascote oficial, o Periquito.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
LOUCOS, ESPECIAL 100 ANOS DO INTER!
Na primeira vez em que entrou em campo, no dia 18 de julho de 1909 - portanto, apenas três meses depois de ser fundado -, o Inter resolveu desafiar justamente o Grêmio, clube estruturado desde 1903. Naquele primeiro Grenal, perdeu por 10 a 0, até hoje a maior goleada da história do clássico. Cem anos depois, no entanto, o Internacional apresenta mais vitórias que o rival no confronto direto: 140 contra 118. Tem também mais títulos de campeão gaúcho: 38 contra 35 do Grêmio, conquistados em 1927, 1934, 1940/41/42/43/44/45, 1947/48, 1950/51/52/53, 1955, 1961, 1969/70/71/72/73/74/75/76, 1978, 1981/82/83/84, 1991/92, 1994, 1997, 2002/03/04/05 e 2008. O Inter foi ainda três vezes campeão brasileiro, campeão da Copa do Brasil em 1992, da Recopa Sul-Americana em 2006, da Copa Sul-Americana em 2008, da Libertadores e do Mundial de Clubes da Fifa em 2006.